sábado, 22 de junho de 2013

Plano de aula: Sistemas de medidas


O assunto sistema de medidas tem como objetivo:

  • Introduzir no universo da criança noções de distância. Associados aos possíveis conhecimentos prévios das operações fundamentais são até o término do assunto, o aluno possa realizar medições e resolver problemas que necessitem conversão de unidades de medidas.
  • Despertar o pensamento e propiciar a troca de experiências, de conhecimentos dos padrões universais de medidas, como sistema  métrico decimal.
  • Fazer com que o aluno saiba debater idéias, levantar hipóteses, elaborar estratégias e aplicá-las no seu cotidiano.
  • Identificar e relacionar as unidades de medidas de comprimento: metro, decímetro, centímetro, milímetro, quilômetro e outras.
  • Interpretar e comparar distâncias, quantidades e aproximações de valores exatos.
  • Orientar o aluno na leitura, interpretação e compreensão de  problemas que utilizam relações entre diferentes unidades de medida.
  • Identificar as diferentes representações de um número racional. 
  • Compreender  sistemas de medidas diferentes
  • Justificativa
  • Introduzir no universo da criança noções de distância. Associados aos prévios conhecimentos das operações fundamentais são possíveis que até o término do assunto, o aluno possa realizar medições e resolver problemas que necessitem conversão de unidades de medidas.


ESTRATÉGIAS E/OU PROCEDIMENTOS

  • Despertar a curiosidade quanto às medidas dos objetos manipulados no cotidiano.
  • Que instrumentos de medição utilizar para cada tipo de medida de comprimento.
  • Associados aos prévios conhecimentos das operações fundamentais são possíveis que até o término do assunto, o aluno possa realizar medições e resolver problemas que necessitem conversão de unidades de medidas.



AVALIAÇÃO

     A avaliação consiste em realizar atividades e trabalhar com as devidas         conversões, solicitando aos alunos fazer medições em áreas de grandes proporções e áreas pequenas, diferenciando a utilização de diferentes instrumentos de medições, além de uma avaliação escrita.

RECURSOS MATERIAIS E/OU TECNOLÓGICOS

  • Cartolinas,
  • Folha de papel,
  • Fita métrica,
  • Trena,
  • Régua,
  • Compasso,
  • Computador, etc.

FORMAS DE RECUPERAÇÃO


        Propor aos educando  atividades práticas dentro do ambiente escolar que possam otimizar o interesse em  participar dessas oficinas , utilizando instrumentos de medições diferentes. 


Plano de aula: Narrativas




   Os 35 camelos

        Poucas horas havia que viajávamos sem interrupção, quando nos ocorreu uma aventura digna de registro, na qual meu companheiro Beremiz, com grande talento, pôs em prática as suas habilidades de exímio algebrista.
Encontramos, perto de um antigo caravançará meio abandonado, três homens que discutiam acaloradamente ao pé de um lote de camelos. Por entre pragas e impropérios, gritavam possessos, furiosos:
— Não pode ser!
— Isto é um roubo!
— Não aceito!
O inteligente Beremiz procurou informar-se do que se tratava.
— Somos irmãos — esclareceu o mais velho — e recebemos como herança esses 35 camelos. Segundo a vontade expressa de meu pai, devo eu receber a metade, o meu irmão Hamed Namir uma terça parte, e ao Harim, o mais moço, deve tocar apenas a nona parte. Não sabemos, porém, como dividir dessa forma 35 camelos. A cada partilha proposta, segue-se a recusa dos outros dois, pois a metade de 35 é 17 e meio! Como fazer a partilha, se a terça parte e a nona parte de 35 também não são exatas?
— É muito simples — atalhou o “homem que calculava”. — Encarregar-me-ei de fazer com justiça essa divisão, se permitirem que eu junte aos 35 camelos da herança este belo animal, que em boa hora aqui nos trouxe.
Neste ponto, procurei intervir na questão:
— Não posso consentir em semelhante loucura! Como poderíamos concluir a viagem, se ficássemos sem o nosso camelo?
— Não te preocupes com o resultado, ó “bagdali”! — replicou-me, em voz baixa, Beremiz. — Sei muito bem o que estou fazendo. Cede-me o teu camelo e verás, no fim, a que conclusão quero chegar.
Tal foi o tom de segurança com que ele falou, que não tive dúvida em entregar-lhe o meu belo jamal, que imediatamente foi reunido aos 35 ali presentes, para serem repartidos pelos três herdeiros.
— Vou, meus amigos — disse ele, dirigindo-se aos três irmãos — fazer a divisão justa e exata dos camelos, que são agora, como vêem, em número de 36.
E voltando-se para o mais velho dos irmãos, assim falou:
— Deves receber, meu amigo, a metade de 35, isto é, 17 e meio. Receberás a metade de 36, ou seja, 18. Nada tens a reclamar, pois é claro que saíste lucrando com esta divisão.
Dirigindo-se ao segundo herdeiro, continuou:
— E tu, Hamed Namir, devias receber um terço de 35, isto é, 11 e pouco. Vais receber um terço de 36, isto é, 12. Não poderás protestar, pois tu também saíste com visível lucro na transação.
E disse, por fim, ao mais moço:
— E tu, jovem Harim Namir, segundo a vontade de teu pai, devias receber uma nona parte de 35, isto é, 3 e pouco. Vais receber um terço de 36, isto é, 4. O teu lucro foi igualmente notável. Só tens a agradecer-me pelo resultado.
Numa voz pausada e clara, concluiu:
— Pela vantajosa divisão feita entre os irmãos Namir — partilha em que todos os três saíram lucrando — couberam 18 camelos ao primeiro, 12 ao segundo e 4 ao terceiro, o que dá um total de 34 camelos. Dos 36 camelos sobraram, portanto, dois. Um pertence, como sabem, ao “bagdali” meu amigo e companheiro; outro, por direito, a mim, por ter resolvido a contento de todos o complicado problema da herança.
— Sois inteligente, ó estrangeiro! — confessou, com admiração e respeito, o mais velho dos três irmãos. — Aceitamos a vossa partilha, na certeza de que foi feita com justiça e eqüidade.
E o astucioso Beremiz — o “homem que calculava” — tomou logo posse de um dos mais belos camelos do grupo, e disse-me, entregando-me pela rédea o animal que me pertencia:
— Poderás agora, meu amigo, continuar a viagem no teu camelo manso e seguro. Tenho outro, especialmente para mim.
E continuamos a nossa jornada para Bagdá.



Fonte
 “O Homem que Calculava”, de Malba Tahan.

  EM TÓPICOS, PARA FACILITAR O ENTENDIMENTO:

  35 camelos

1/2 + 1/3 + 1/9 = 17/18

18/18 – 17/18 = 1/18

1/2 de 35 camelos = 17,5 camelos

1/3 de 35 camelos = 11,666... camelos

1/9 de 35 camelos = 3,888... camelos


  PORCENTAGEM

  1/2 de 36 camelos = 18 camelos (0,5 a mais que 17,5 que cabia a ele, o primeiro filho – lucrou 2,86% com esta partilha) - cálculo: (18, 0 – 17,5)x100/17,5 = 2,86%)

1/3 de 36 camelos = 12 camelos (0,3444... a mais que 11,666... que cabia a ele, o segundo filho – lucrou 2,86% com esta partilha)

1/9 de 36 camelos = 4 camelos (0,111... a mais que 3,888... que cabia a ele, o terceiro filho – lucrou 2,86% com esta partilha)

  CONTEÚDOS ENVOLVIDOS
    →Divisão

    →Dízima periódica (simples e composta)

    →Adição e subtração de frações e de números decimais

    →Multiplicação com frações

    →Valor absoluto

    →Valor relativo


  BLOCO TEMÁTICO

Números

  ANO/SÉRIE

7 º ANO / 6ª SÉRIE

  HABILIDADE

H03-Reconhecer as representações decimais dos números racionais como uma extensão do sistema de numeração decimal.
H10-Efetuar cálculos que envolvam operações com números racionais.
H15-Resolver problemas com números racionais.

  COMPETÊNCIAS

Grupo I – Identificar, descrever, diferenciar, constatar, reconhecer.
Grupo II – Classificar, fazer antecipações,calcular e interpretar.
Grupo III – Analisar, fazer hipóteses, julgar proposições, apresentar conclusões e argumentar

  MAPA DE PERCURSO
Naturais: Operações Básicas
Decimais: Operações e dízimas periódicas
Frações: Representação Básica, comparação, ordenação de operações e porcentagem.


  RECURSOS METODOLÓGICOS

  Leitura
  Interpretação
  Tecnologias (Datashow e retroprojetor)
  Lousa
  Giz 

Publicado por Edson Olímpio

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Plano de aula: Ângulo reto - 7º ano


TEMA: Espaço e forma

OBJETIVOS GERAIS
  • Construção de itinerários: Movimentação.
  • Reconhecer os diferentes tipos de ângulos.
  • Reconhecer ângulos como mudança de direção.
  • Estimar medidas de amplitude e estabelecer relações entre diferentes unidades. 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
  • Conhecer ângulos, suas unidades e instrumentos de medida. 
  • Identificar ângulo reto.


JUSTIFICATIVA

Em vários locais de trabalho, as pessoas com frequência tomam decisões baseadas no que conhecem sobre figuras geométricas e formas. Os construtores medem ângulos para construir uma casa. Os engenheiros decidem quais ângulos usar para a construção de uma curva de uma estrada. Os jardineiros planejam a forma e a disposição dos canteiros de flores. Os cortadores de modelos (em tecido, madeira ou metal) trabalham formas para, dessa maneira, desperdiçar a menor quantidade de material.
A maioria das profissões, principalmente a construção civil, utiliza-se de ângulos retos.
As figuras geométricas tem definições a partir de seus ângulos.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

1ª etapa: Verificar por meio de perguntas que noções de ângulos a sala possui.


2ª Etapa: Disposição da sala de aula
Organize a sala de aula e os alunos da seguinte maneira:

Coloque as figuras do tangran sobre as quatro mesas.

 3ª etapa: Exploração do conteúdo
Explorar com os alunos o conteúdo de cada mesa, deixando-os manipular o material ou se for o caso mostrar para a classe e estimular a identificação das figuras coletivamente.
4ª etapa: Construção dos percursos:
 Pedir para um aluno sentar-se na cadeira central e dar comandos do tipo: Pegue a figura(especificar) da mesa 1  e leve à mesa dois  e outros comandos de modo a obter os  três tipos de ângulos. Mude a  posição da cadeira de modo a obter ângulo obtuso.  
Terminada as orientações, o professor explorará cada um dos quatro desenhos no quadro, definindo: 

Ângulo: região compreendida entre os dois trajetos representados na figura como a parte colorida.
§  Lados do ângulo : os dois trajetos representados com a régua.
§  Vértice do Ângulo: o pondo em que o aluno mudou de direção.  

5ª etapa: Ensinando a manusear o transferidor (molde)

Expor aos alunos a impossibilidade de se medir ângulos com a régua.
Trabalhar as medidas do transferidor convencional, escala numérica:

Confecção de um círculo pelos alunos. Dar as seguintes orientações:
Pegue o círculo e dobre ao meio.
Dobre ao meio novamente...
...vamos encontrar “cantos retos”...
Solicitar para os alunos dobrar mais uma vez o molde acima.
Depois traçar retas nas dobras de cores.
Pedir para os alunos colocarem seu lápis deitado sobre uma das retas desenhadas e fixarem uma das extremidades do lápis no ponto de encontro das retas. Depois, peça para eles giraram o lápis na direção da outra reta, passando pelo interior do ângulo. Observando o movimento do lápis é possível aprofundar a definição de ângulo construída anteriormente, além disso, mostrar-lhes que ângulo é a abertura entre as retas e que não importa o tamanho delas.
Chamar a atenção novamente para as partes que compõem um ângulo: lados, vértices e medida do ângulo.
Solicitar aos alunos para abrir a dobradura e a partir do conhecimento de ângulo reto e da medida de 360º, registrar os graus: 0° , 45°(agudo), 90°(reto) 135° (obtuso), 180° (raso), 225°, 270° e 315°
Chamar atenção dos alunos para a classificação dos ângulos conforme a sua medida. 
Agora, com a dobradura, solicitar aos alunos para medirem as peças do tangram e registrar na própria figura o valor do ângulo;
OBSERVAÇÃO: Na sala de aula pedir para os alunos medirem alguns objetos para saberem o valor dos ângulos.
6ª etapa: Reconhecer os diferentes tipos de ângulos em diferentes situações
Explorar com os alunos a obra de Tarsila do Amaral: Gare. Induzi-los a falar sobre a obra de acordo com seu ponto de vista e fazer perguntas pertinentes de modo a trabalhar os conteúdos estudados.



A Gare. Tarsila do Amaral, 1925. Óleo sobre tela (84,5 x 65cm). Coleção Particular. São Paulo – SP
7ª etapa: Estimulando a estimativa de ângulos
Após esse trabalho, se possível trabalhar estimativas de ângulos através do jogo disponível em: http://www.mathplayground.com/alienangles.html. Na impossibilidade do uso da S.A.I. Outra estratégia é trabalhar o jogo Anguloterapia do caderno do aluno, volume dois. Neste volume trabalhar também os exercícios envolvendo rotas de navegação, importantes na fixação do conteúdo.
8ª etapa: Aplicando o que aprendeu
Desenvolver atividades de construção e medida de ângulos disponíveis no caderno do aluno, volume dois, com auxílio do transferidor e classifica-los.

 RECURSOS MATERIAIS E TECNOLÓGICOS

  • Folha de papel sulfite.
  • Compasso.
  • Transferidor.
  • Régua.
  • Lápis de cor.
  • SAI.
  • Data show.

AVALIAÇÃO

A avaliação se dará através da observação das estratégias empregadas pelo aluno na resolução das atividades, no domínio do uso do transferidor e no reconhecimento dos ângulos estudados em malhas quadriculadas. 

Plano de aula: Notação científica - 9º ano

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
-Entender a notação científica como um processo de simplificação de escrita de números muito grandes ou muito pequenos.
-Usar corretamente a notação científica e apresentar a noção de ordem de grandeza.
-Realizar operações.
- Despertar nos alunos o gosto pela pesquisa e descoberta de medidas muito pequenas e/ ou muito grandes.
- Criar situações para a exploração dos conceitos de notação científica e ordem de grandeza de um número.
- Explorar as variações da grandeza comprimento, relacionada a distâncias espaciais.

PROCEDIMENTOS


1ª etapa: Revisar as operações com potências e suas propriedades. Dar ênfase à representação e ao cálculo com potências de base 10.

2ª etapa: Leitura do texto: Bilhões e bilhões, retirado do livro Bilhões e bilhões: Reflexões sobre a vida e a morte na virada do milênio de Carl Sagan.Disponível em: http://www.us.esags.edu.br/Conteudo/Releases/Arquivo/BilhoeseBilhoes-Carl_Sagan_F1963B30.pdf . Trabalhar a linguagem do texto e as notações científicas apresentadas. Introduzir o conceito de notação científica e sua representação.

3ª etapa: Apresentação de slides com o enfoque no conteúdo notação científica contendo as operações envolvendo potências de base 10. Disponível em: http://www.slideshare.net/ppmateus/distancias

4ª etapa: Apresentação de tabela, ressaltando as potências de dez com expoentes inteiros de múltiplos e submúltiplos com suas respectivas denominações especiais.

5ª etapa: Junto com o professor de Ciências apresentar o  vídeo "Viagem ao interior do corpo humano "com o Dr. DrauzioVarella no programa Fantástico, em 2002. Disponível em:
Apresentar o conteúdo do vídeo impresso aos alunos e as atividades referentes a ele que seguem abaixo:
Leia o texto com atenção e responda as questões: VIAGEM PELO INTERIOR DO CORPO HUMANO.
Vivemos, comemos e respiramos dentro de um corpo humano, que é constituído de setenta e cinco por cento de água. Desde que nascemos essa máquina maravilhosa realiza coisas maravilhosas. Veja: babamos cento e quarenta e cinco litros (em média) de saliva antes de completarmos um ano.
Engatinhamos cento e cinquenta quilômetros (em média) até completarmos dois anos de vida.
Nos primeiros dez anos, aprendemos uma palavra nova a cada duas horas. Até os dez anos, nosso coração já bateu trezentos e setenta oito milhões de vezes.
Ninguém se vê livre de passar doze anos em frente à televisão, dois anos e meio ao telefone e beijando duas semanas sem parar.
Nossos cabelos crescerão novecentos e cinquenta quilômetros (em média), sendo que mais de dois metros apenas pelo nariz e dezenove quilogramas ( em média), de pele morta são eliminados pela superfície do corpo.
Produzimos duzentos bilhões ( em media ) de glóbulos vermelhos a cada dia.
Até os vinte e um anos respiramos o equivalente a três milhões e meio ( em média)de balões de ar.
Lagrimas, então, derramamos sessenta e cinco litros(em media) o que equivale a um milhão oitocentos e cinquenta mil gotas (em media). Cada lágrima tem massa de trinta e cinco miligramas (em media) e é constituída de noventa e nove por cento de água e mais oitenta ingredientes, como açucares e antissépticos que correm por seis micro canais finos como um fio de cabelo.
Passamos oito anos de vida no trabalho. Vamos memorizar o nome de duas mil pessoas e apenas cento e cinquenta chamaremos de amigos. No decorrer da vida sexual teremos mais ou menos duas mil e quinhentas relações, em media com cinco pessoas. Piscamos quatrocentos e quinze milhões ( em media) de vezes durante a vida, protegendo os olhos que distinguem mais de um milhão de cores diferentes.
Casando, teremos sessenta por cento de chance de dar certo no casamento.
Na média criaremos dois filhos e cinco netos e quando crescerem só dois dos nossos dez bisnetos lembrarão nosso nome.
A média de vida dos brasileiros é de setenta anos. Nosso corpo é uma maquina resistente.
De vez em quando pare para ouvir seu corpo! É uma linda sinfonia.  
Dr. Dráuzio Varela 
A) Quantos litros em media eliminamos de saliva antes de completarmos um ano? Escreva essa medida em mililitros.
B) Até um ano de vida engatinhamos cerca de quantos quilômetros? Transforme esse valor em metros e em centímetros. Faça a notação científica dos números.
C) Quantas gotas de lágrimas derramamos durante a vida? Escreva em notação cientifica desse número.
D) Quantos glóbulos vermelhos o nosso corpo produz em média por dia? Escreva-o em notação científica.
E) Quantos quilos de pele morta eliminamos durante a vida? Transforme essa medida em gramas e miligramas e escreva em notação científica desses números.
F) Escreva em notação científica a(o):
· Quantidade de vezes que piscamos.
· Quantidade de cores que nossos olhos veem.
· Comprimento do nosso cabelo durante a vida.
· Quantidade de vezes que nosso coração bate até os dez anos de vida.


6ª etapa: Os alunos deverão realizar uma pesquisa sobre a linguagem científica e suas aplicações.

7ª etapa: Realizar a situação de aprendizagem 4 do caderno do aluno, volume1: Potências, notação e ordem de grandeza.

Recursos
Papel sulfite com texto e atividades impressas.
SAI.
Data show.


Fonte:
Acesso em 26/05/2013 às 21:11h
Acesso em 26/05/2013 às 21:30h
Acesso em 26/05/2013 às 21:40h
Acesso em 26/05/2013 às 21:38h
SAGAN, Carl. Billhões e bilhões, Companhia das letras. 1ª edição,2008.


quinta-feira, 6 de junho de 2013

Depoimento sobre leitura: José Nelson

Grande parte de minha infância ocorreu numa pequena cidade do interior paulista. Lá cresci ouvindo e lendo muitas histórias que meus avós e vizinhos contavam ou escreviam em cartas sobre costumes peculiares de seus ascendentes e da dura vida no campo.
Dessa infância rigorosamente rural guardo imagens de um quintal cheio de árvores, muitas esquinas e de uma pequena praça que, aliás, representava o único ponto de encontro da cidade. Este cenário, contando, assim, parece ser monótono. Mas, não, cresci num ambiente repleto de crianças arteiras correndo e brincando. E eu era um deles!
Antes mesmo de aprender a ler livros e escrever grandes textos na escola, já mantinha contato com a leitura dos adultos por meio das cartas que meus pais recebiam. Tarefa que, aliada à vaidade infantil, colocava-me de certa forma útil para alguém mais velho.
Como meus pais eram agricultores e mal sabiam ler, gostava de ajudá-los lendo as cartas que recebiam de parentes distantes. Sempre que chegava uma correspondência, acomodava-me sobre uma poltrona na sala e, pausadamente, lia as cartas para eles. Embora meus pais fossem semi-analfabetos, acreditavam que assim fazendo estariam proporcionando o gosto pela leitura e escrita, afinal, eles sabiam o quanto era difícil não saber ler e escrever. E o desenvolvimento contínuo dessa atividade fez nascer um novo talento a cada dia, a cada palavra que eu lia naquelas cartas. E o que antes era um universo feito por obrigação como "tarefa escolar" passou a ser uma forma habitual de lazer, e não uma imposição dos pais.
Enfim, creio que isso me ajudou, desde cedo, a enxergar o quanto é importante ter um estudo.

Depoimento sobre leitura: Rosemary Rodrigues

A leitura hoje para mim tem um encantamento todo diferente, pois leio para meu filho como já havia comentado e quando vejo e encantamento dele pela historia, isso é mágico ele faz pergunta no meio da história quando não entende.
Mas o mais bonito que eu vi até hoje em minha casa, foi o dia em que vi meu marido lendo para o meu filho pela primeira vez, aquilo me pareceu a coisa mais normal do mundo, pai e filho entusiasmados com a leitura. O meu filho com os brilhando de tanta curiosidade no seu pequenino mundo de apenas um ano de idade, e meu marido com os olhos cheios de lágrimas por poder contar para seu filho uma história que sua mãe lhe contou quando criança, esta aí uma imagem que jamais vou esquecer.
Hoje em dia não tenho mais muito tempo para ler livros extensos, mas o gosto pela leitura ainda é presente em minha vida. O tempo que tenho é o das férias e aí sim leio um pouco mais.

Depoimento Sobre Leitura: Rosemary Rodrigues

Meu primeiro contato com escrita e a leitura se deu no inicio dos primeiros anos  da escola, mas o gosto pela leitura se deu muito depois, através de uma amiga de infância que me falou de um livro que havia lido e era muito bom. O livro era a Ilha perdida da série vaga-lume, depois disso não parei mais de ler, li quase toda a série vaga-lume da minha época.
Hoje já leio mais história infantis, pois tenho um filho de 5 anos que adora ouvi-las, mas, quando posso e tenho tempo, leio de tudo um pouco.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Depoimento Sobre Leitura: Sidnei Pines Zanguettin Pereira

Meu primeiro contato com a leitura foi na escola, lembro perfeitamente que em todo final de aula a professora lia para a classe uma história, e escrevíamos a mesma como tarefa. Ficava fascinada com todas as histórias e atenda a todos os movimentos e expressões da professora. Nessa época a escola não tinha biblioteca que era recém inaugurada e também não havia livros didáticos em nossas aulas, apenas a cartilha Caminho Suave.
O incentivo a leitura veio dos professores durante toda a minha vida acadêmica. Em casa não havia livros disponíveis, nem revistas ou televisão, e como eu gostava muito de ler e estudar, pegava os livros da minha irmã mais velha e lia textos e poesias.
A medida que o tempo foi passando, aprofundei o meu conhecimento e interesse na leitura mais técnica , devido as necessidades nas execuções das tarefas no trabalho. A leitura faz parte do meu cotidiano ao ler noticias sobre o mundo a partir da internet, além de ler em jornais e revistas.
Acredito que a leitura é essencial em nossas vidas, pois com ela imaginamos ou até mesmo vivemos outros mundos, mundos que até podem ser perfeitos, mas, independente da história e dos acontecimentos descritos, cada leitor faz uma reflexão da história com o seu cotidiano, e com isso há um crescimento intelectual que apenas o mesmo terá.
Na sala de aula, incentivo meus alunos a lerem os enunciados, textos introdutórios do conteúdo, com a finalidade que eles tenham uma maior autonomia na compreensão e solução das questões.

Depoimento sobre leitura: Edson Olímpio dos Santos




Meu primeiro contato com a leitura, se deu, no meu entender, quando comecei a ligar as sílabas e a formar palavras e daí por diante frases completas.Tudo isso, começou na escola. Diferentemente de Gilberto Gil e Gabriel Pensador que iniciaram no mundo da leitura com suas avós, privilégio que não tive a honra, pois a minha não sabia ler, mas me deu o maior amor do mundo.Quanto ao mundo da leitura propriamente dita, foi na escola mesmo.Foi em minha 5ª série.O professor nos levava para a biblioteca e lá escolhíamos os livros que nos agradavam.E eu então, tive a oportunidade mágica de conhecer uma das obras mais importante de Monteiro Lobato, O Sítio do Pica Pau Amarelo. As visitas eram semanais.Apesar de assistir na TV as aventuras de Emília e sua turma, percebi que lendo os livros me deparava com detalhes que não via na TV, despertando assim uma curiosidade cada vez maior.Daí em diante, passei a ler com mais frequência revistas de variedades e também revistas em quadrinhos.Nas séries seguintes, mudei de escola e meus professores não nos levavam mais à biblioteca para praticarmos nossa leitura e fui me desestimulando.Já no 2º ano  do colegial,(atual Ensino Médio) um professor, após fazermos a aquisição de nossos livros didáticos, percebeu que sobrou uma certa quantia em dinheiro e nos disse que compraria livros de literatura brasileira para lermos e que poderíamos na medida em que fossemos lendo, trocar por outro.Foi aí que tudo recomeçou, mas desta vez foi pra valer, até os dias de hoje.Conheci muitas obras , entre elas obras de Machado de Assis, José de Alencar, José Lins do Rego, Gonçalves Dias.Na faculdade continuava com esse excelente hábito de ler. Alguns colegas de curso achavam estranho, eu estar sempre com livros, pois diziam ter escolhido o curso de exatas por não gostarem de ler.Lendo aqui no curso, os comentários de algumas personalidades de nossa cultura, entre eles, me identifiquei com as definições de Antonio Candido, quando diz que as produções literárias satisfazem as necessidades básicas do ser humano, que enriquecem a nossa visão de mundo, gera o exercício da reflexão, boa disposição para com o próximo, afinamento das emoções, e entre elas também e a mais importante, o cultivo do amor. E falando justamente sobre o cultivo do amor, quero indicar aqui o livro do escritor de origem italiana e naturalizado nos Estados Unidos, Leo Buscaglia e sua obra Vivendo, Amando e Aprendendo , livro que encaixa perfeitamente com as definições destacadas por Antonio Candido. Quanto a escrita assim como Gabriel ,O Pensador, tinha dificuldade com redações no inicio da 5 ª série com os temas livres, pois tinha bastante dificuldade, mas no Colegial, essa dificuldade foi superada com técnicas de redação e depois entendi que as redações tinham que ter começo, meio e fim e aí aumentou a tranquilidade para escrever.Hoje em dia, motivo muito meus alunos a praticarem a leitura e criarem o hábito da leitura e que pode ajudá-los numa redação, a serem mais articulados na hora de se comunicarem,no mercado de trabalho além do prazer ,claro.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Depoimento sobre leitura: Camila Nogueira de Lima Hila

A minha experiência com a leitura iniciou-se na escola, incentivada pelos professores de língua portuguesa. Me lembro de leituras como "O pequeno príncipe", "Dom Casmurro", "Vidas secas", entre outros. Durante a adolescência li muito Paulo Coelho, ficava fascinada com os depoimentos e relatos sobre pessoas, lugares e costumes. Também me recordo claramente de "O mundo de Sofia", lindo! Eu acredito que nós professores de matemática, também podemos incentivar nossos alunos ao hábito da leitura, a começar por algumas narrativas matemáticas ou ainda um comentário inocente, uma conversa informal sobre alguma leitura que estamos fazendo. Tudo isso deve ajudar a despertar em nossos alunos o tão importante interesse pela leitura. E com certeza, pessoas com hábito de leitura são melhores preparadas para a vida, para o relacionamento com as pessoas, para o uso das palavras, sejam escritas ou pronunciadas.

Depoimento sobre leitura de: Hilda P.D. da Silva

 Sempre tive contatos com revistas e livros. Houve uma época que as revistas de fotonovelas, os gibis do Tex, Zagor e outros era uma febre e eu, fui contagiada agradavelmente por ela. Na fase do Ginásio era assídua frequentadora da biblioteca da escola Osvaldo Martins em Osvaldo Cruz, onde eu estudava, que, por sinal era muito organizada e com um acervo invejável. A professora Beatriz da  4ª série , me fez despertar para o mundo da leitura. Ela passou  uma lista de livros e pediu  que fossemos à biblioteca escolher um deles para fazer  um trabalho. Escolhi "O mágico de Oz"  me encantei com o livro e não parei mais de ler. Hoje ainda leio muito. Entre meus escritores preferidos do "momento" estão Rubem Alves, Augusto Cury, Nicholas Sparcks,Içami Tiba ,entre outros. Recomendo para quem ainda não leu, o livro de  Içami Tiba, "Quem ama, educa" pois nos ajuda  como educadores e também é muito bom para quem tem filhos pequenos, ou pretende tê-los. Sempre incentivo os alunos a lerem, comentando com eles os livros que já li, principalmente os da coleção vagalume, que toda escola tem. A leitura fez toda a diferença em minha vida e faz hoje, na vida da minha família.